RESENHA N°10: Razão e Sensibilidade

Título Original: Sense and Sensibility
Autora: Jane Austen
Ano de Publicação: 1811
Páginas: 512
Stars: 4/5

Em Sussex, Nortland Park, vivia a família Dashwood, composta pelo senhor e senhora Dashwood, além das três filhas: Elinor, Marianne e Margaret Dashwood. Além da família atual, o sr. Henry também tinha um filho do primeiro casamento, John Dashwood. Apesar disto, não deixava de ser considerados uma família respeitada e bem vista pelos conhecidos. Após a morte do sr. Henry Dashwood, foi deixado um testamento. Nele, o filho assumiria a residência de Nortland Park, as três outras filhas mil libras para cada e, também, confiou ao John Dashwood que assegurasse as srtas. Dashwood o conforto. O herdeiro da casa valeu-se do pedido com certa negligência (por dar ouvidos à esposa) e deixou que suas irmãs e madrasta ficassem na casa enquanto não arrumasse um lugar. Ele apossou-se da propriedade junto a sua mulher Fanny e o filho Harry, já que era agora sua. Também o irmão de Fanny, Edward Ferrars, passou tempos na propriedade.

Algumas semanas passaram-se e a sra. Dashwood ainda buscava por um lugar confortável para morar. Enquanto isso, suas filhas seguiam suas vidas, por vezes aborrecidas. Elas nasceram e foram criadas lá, logo uma justificativa para tal pesar. Porém, Elinor engatava sempre que podia uma conversa com o Edward, de modo a conhecê-lo melhor e também distrair-se um pouco. Os meses passaram-se até que a sra. Dashwood recebeu uma carta de um cavalheiro de posses, o sir. John Middleton dizendo saber de sua nescessidade a procura de um lugar. Ofereceu-lhe um pequeno chalé em Barton, aceito por ela prontamente. A sra. Dashwood deu a notícia aos moradores de sua antiga casa e, alguns dias depois, ela e suas três filhas mudam-se. Ao chegar no chalé, se instalam e aos poucos se acostumam à alegria do sir. John Middleton, a polidez de sua esposa Charlotte Middleton e a curiosa sra. Jennins, mãe de Charlotte.

Dividido em três volumes compactados em um só livro, a obra retratou as convenções sociais da época e a maneira que elas ocorriam com prontidão. A imersão na realidade pode, em muito, revoltar tendo em vista que as relações interpessoais entre as pessoas mais ricas e conceituadas era uma intermitente troca de favores. O título do enredo também faz total sentido, onde quando se vai lendo, percebe-se a destinção de razão e sensibilidade representada pelas personagens principais. É como se necessitasse de um equilíbrio entre ambos para que houvesse sensatez. Quanto a escrita, muito bem articulada, no entanto, cansativa. Algumas partes poderiam ter sido trabalhadas de outra maneira para causar um suspense maior.

Apesar da observação, as revelações realizadas ao longo da trama deixaram-me bastante incrédula. Alguns personagens eram pessoas totalmente diferentes do que se pareceram no início da história. Ao término do primeiro volume senti como se estivesse na pele da Elinor. Ela tentava manter os pés no chão, mas sei que se iludiu muito, mesmo que não quisesse aceitar. Considero uma obra espetacular e creio que as pessoas que gostam de romance de época irão se apaixonar pela trama.

Citação:

"Mas, enquanto a imaginação dos outros levá-los a formular juízos errôneos sobre nossa conduta e a tomar decisões a nosso respeito a partir de meras aparências, nossa felicidade há de ficar, em certa medida, à mercê do acaso."

- Razão e sensibilidade, pág. 337, 2° parágrafo, Editora Penguin Compainha


Nota da autora:

Hellouiss! Aqui está outra resenha que escrevi nos comentários do blog da escola, que incentivava a leitura de livros e a produção de uma resenha acerca dele. Vou deixar o link da publicação aqui abaixo. É isto, <3

Link: https://biblioteca-etemaa.blogspot.com/2021/09/nossas-opinioes-setembro.html?m=1#comment-form

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