Paulo Freire: De pernambuco para o mundo

Queremos pedir licença

Por favor; sua atenção!

Vamos falar de um gênio,

Um incrível cidadão,

Que, do nosso Brasil é

O patrono da educação.


O imortal Paulo Freire,

Exemplo de professor

Um bravo pernambucano

Que no mundo se destacou,

Em busca de melhorias

Pra aluno e educador.


É legal salientar,

Que por traz tem uma história:

Aos treze anos perde o pai,

Mas segue a trajetória

Ajudado por pessoas

Nas jornadas de outrora.


No colégio Oswaldo cruz,

Surge a oportunidade

Como aluno bolsista

Pôde crescer de verdade

Logo ao concluir tornou-se

Professor da entidade.


Foi onde conheceu Elsa,

Sua esposa primeira,

A professora primária

Tornou-se sua parceira

A mãe dos seus cinco filhos

A ideal companheira.


Unidos viveram as lutas,

As conquistas e vitórias

Não dá pra falar de Paulo

Sem pôr Elsa na história

Sempre ao lado do ilustre

A presença dela era notória.


Paulo freire defendia

Pra todos, o conhecimento

O tal analfabetismo

Causava descontentamento,

Pela a educação de carentes

Estava sempre de dentro.


Em apenas quarenta horas,

Conseguiu alfabetizar

Mais de trezentas pessoas

É incrível imaginar!

Usando a criatividade

Do seu plano PNA.


Estudou em outras áreas,

Mas voltou para educação

Em direito não se achou,

Apesar da formação.

Percebeu que seu ponto forte

Era a alfabetização.


Ao trabalhar no SESI,

O jovem entrou em ação,

Diálogo com aluno e família

Era a melhor formação,

Lutava por democracia

Em escola e instituição.


Por conta da ditadura,

Foi preso e exilado

No Chile, concluiu o livro

Que no mundo foi consagrado:

Pedagogia do oprimido

Em vários países editado.


Em mais de vinte idiomas,

O livro foi traduzido,

Em projetos e pesquisas

Seu nome é sugerido,

O título inspira o nome:

Teatro do oprimido.


Dentre os livros mais famosos,

Vale a pena ressaltar:

Professora sim, tia não:

Cartas a quem ousa ensinar;

É a valorização do mestre

De forma bem singular.


Paulo, por mais de dez anos

Fez trabalhos pastorais,

Por meio da ação católica

Nos arredores sociais

E continuou atuando

Nos projetos mundiais.


Após quinze anos fora,

Estar de volta ao “lar”

Junto com a família amada,

Mais forte para lutar

E com novas experiências

Pra nas universidade lecionar.


Criou o tripé universitário:

Ensino, pesquisa e extensão

Onde o aluno não é banco,

Mas símbolo de atuação

Pesquisa e expõe ideias

Contribuindo com informação.


Assumiu cargos públicos

Destacando-se na gestão,

De Luiza Erundina

Como secretário da educação

E até a sua morte

Continuou em ação.


Mais de trezentas instituições

Levam o nome do professor,

Como forma de homenagem

A quem a educação transformou,

Tanto aqui no Brasil

Como no exterior.


Seus escritos encorajam

O homem a ser persistente,

Com sua frase marcante

Encoraja toda gente:

Não há saberes mais ou menos

Há saberes diferentes.


Dois de maio de noventa e sete,

O anúncio é geral:

Morre o professor Paulo Freire

Em São Paulo- capital.

Deixou um grande legado

E tornou-se imortal.


Descansa em paz, professor

Aqui seguimos na luta,

Estarás na memória

De um povo sem recruta

“O educador se eterniza

em cada ser que educa”


  Laís Domingos e Júlia Karolyne    

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