Há várias teorias que especulam e hipotetizam a existência de vida extraterrestre. Se voltar a bons 4,6 bilhões de anos onde a Terra surgiu até os dias atuais, muita coisa evoluiu. Nas ideias que tratam da origem do primeiro ser vivo terrestre, duas se destacam. Uma delas é a teoria da evolução molecular que aponta a origem da vida a partir da combinação de moléculas orgânicas simples até dar forma às mais complexas e então aos primeiros seres vivos, as cianobactérias. Já a outra supõe que os seres vivos têm DNA extraterrestre, uma vez que as substâncias originárias da vida vieram de partes do universo, a panspermia.
Se levar em conta a última teoria, o planeta Terra envolto de cosmos e que não é o único por terem sido descobertos uma quantidade absurda de galáxias e sóis, além de seres humanos é bem provável que outras sociedades houvessem de se desenvolver. O Paradoxo de Fermi retrata essa situação, trazendo à tona que a possibilidade da existência de vida inteligente é bem provável. E embora ainda reste várias dúvidas e divide opiniões, a teoria atenta-se para “o grande filtro”, ou seja, algum evento cataclísmico como explosão de raio gama que poderia mudar todo o rumo do universo.
Mesmo com a credibilidade desse paradoxo, muitas variáveis rodam e a certeza de que possa haver outras vidas inteligentes por aí é praticamente impossível. Mas, se levar como base o que torna a vida na Terra possível, alguns exoplanetas são fortes candidatos para habitar vida. O mais parecido é Kepler-452b, que além de estar na zona habitável, é considerado um primo da Terra. Ou então, se como a NASA pensa, os extraterrestres se adaptam de maneira diferente, pode existir outras civilizações inteligentes além da humana.
Portanto, caso os seres humanos tenham genética advinda de compostos químicos extraterrestres, pode ser que não estejam sozinhos no meio do nada, embora não se tenha a concretização da panspermia. A vida extraterrestre, apesar de todas as teorias e evidências dizerem que há grande possibilidade de realmente existir, é incerta. E, embora seja um pouco assustador que haja sim civilizações desconhecidas espalhadas pelo universo, é bem pior concluir que reste somente seres humanos diante de tanta vastidão e infinitude.
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